Escolas são empresas como todas as outras em funcionamento, o que significa que elas também precisam prestar contas ao fisco, cumprir leis e pagar impostos. Logo, entender de contabilidade para escola é uma das principais atribuições da gestão financeira de uma instituição.
O sistema fiscal e as leis tributárias no Brasil são amplamente conhecidas por sua complexidade. Por isso, é essencial ter muito controle nessa área, uma vez que erros e deslizes podem gerar multas e problemas com a fiscalização. Logo, o planejamento tributário é indispensável e conhecer os deveres e direitos de uma instituição de ensino nesse sentido ajuda escolas a se programar com eficiência.
Neste artigo, vamos detalhar tudo que você precisa saber sobre contabilidade para escolas e entender como garantir que sua instituição esteja correta conforme as normas e bem organizada. Acompanhe!
A contabilidade é uma área comum a qualquer empresa, uma vez que ela lida com gastos, custos, pagamento de impostos, regime tributário, entre outros assuntos pertinentes à gestão financeira.
Nas escolas, assim como em outros negócios, os processos neste setor precisam ser acompanhados com atenção e cuidado, uma vez que as decisões tomadas afetam o fluxo de caixa do negócio e sua viabilidade financeira.
É por meio do controle dessas movimentações financeiras que as escolas conseguem tomar decisões administrativas embasadas e coerentes, garantindo seu funcionamento e sua sustentabilidade.
A contabilidade para escolas é importante enquanto gerenciar o orçamento escolar e controlar o fluxo de caixa são ações que auxiliam a instituição funcionar sem problemas e manter sua receita no azul. Com ferramentas de gestão você consegue facilitar bastante esse controle.
Para isso, é preciso acompanhar todas as saídas e entradas de dinheiro e analisar dados contábeis para calcular taxas e outras obrigações fiscais de maneira correta, evitando perder dinheiro de maneira desnecessária.
O funcionamento de uma instituição de ensino envolve gastos de tipos variados e com diferentes objetivos. Nesse sentido, para acompanhar a contabilidade para escola melhor, vale a pena conhecer as duas categorias de gastos:
Entenda melhor a seguir.
Despesas, em uma empresa, são gastos relacionados a sua operação, ou seja, aqueles que envolvem sua manutenção e funcionamento. Elas podem ser fixas ou variáveis, sendo essenciais para manter uma escola de portas abertas. Alguns exemplos são:
Despesas fixas são conhecidas, recorrentes e previsíveis, portanto não causam surpresa para a gestão financeira. Já as variáveis precisam ser controladas, uma vez que elas mudam conforme a sazonalidade, volume de alunos, demanda por horas extras, etc. Para não ter sobressaltos, elas precisam ser muito bem planejadas.
Os custos são reconhecidos como gastos necessários para se entregar o serviço principal de um negócio, nesse caso, o ensino. Por isso, tratam-se de investimentos relacionados a materiais e serviços didáticos, mão de obra escolarizada (docentes), treinamentos, capacitação, entre outros. Ou seja, tudo é necessário investir para entregar o produto essencial de uma escola.
Custos podem ser direitos (relacionados ao ensino e às demandas dos alunos) ou indiretos (relacionados à manutenção da escola). Como custos diretos, temos itens como salários dos professores e materiais que serão usados pelos alunos.
Já os indiretos, podemos entender como salários de profissionais essenciais para o ensino e bem-estar dos alunos (como faxineiros, porteiros, etc.) e serviços de manutenção para manter a escola funcionando.
Escolas são empresas que prestam serviço e, como falamos, precisam pagar impostos como qualquer outra.
No Brasil, existem diferentes enquadramentos e regimes tributários que um negócio pode adotar, e escolher a modalidade correta é ideal para coletar impostos de forma justa e adequada. Isso porque cada regime define os impostos que serão cobrados e suas correspondentes alíquotas.
Para a área da educação, existem três tipos de enquadramento possíveis. Vamos conhecê-los a seguir e suas características.
O Simples Nacional é um regime tributário regulamentado pela Lei Complementar nº 123/2006 que permite o enquadramento de microempresas e empresas de pequeno porte, tendo faturamento de R$360 mil a R$4,8 milhões anuais.
A grande vantagem do Simples Nacional é o pagamento otimizado dos impostos, uma vez que todos os impostos são condensados em uma única alíquota, que varia de 6% a 20% dependendo da atividade exercida e do faturamento.
O Lucro Presumido atende empresas que faturam entre R$4 milhões até R$78 milhões por ano. O cálculo dos impostos se dá no valor que se presume ser o lucro da escola. Assim, a alíquota é fixa em 32% (no caso de escolas) e incide sobre o lucro apurado.
O Lucro Real é um regime complexo e indicado para grandes empresas cujo lucro líquido seja maior que R$78 milhões em um ano. O cálculo de impostos e obrigações aqui é meticuloso e não há uma alíquota fixa, mas essa é uma alternativa para escolas com alto faturamento.
Conforme comentamos, a atividade e o faturamento de instituições de ensino determinam o tipo de regime tributário escolhido. Tendo isso em mente, é importante conhecer os impostos cobrados para se planejar.
Eles incidem sobre a folha de pagamento, lucro, pró-labore, bens móveis e imóveis e a receita. Vale lembrar também que o cálculo de cada um desses tributos varia conforme o regime tributário escolhido e o faturamento. Alguns deles podem mudar conforme o município também. São eles:
Quem tem uma empresa no Brasil sabe que a carga tributária é alta e pesada. Nesse sentido, selecionar o melhor regime de tributação é essencial para ter o volume de impostos ideal e não se sobrecarregar.
Sabendo desse compromisso financeiro, o governo cria projetos que isentam empresas de pagar certos tributos. As isenções disponíveis para instituições de ensino são:
Se você chegou até aqui, já percebeu o quanto o assunto de contabilidade para escola pode ser complexo e detalhado. Por isso, realizar controles à mão é um risco, além de ser muito trabalhoso. Nesse sentido, a tecnologia é aliada, por meio de sistemas de gestão que facilitam as rotinas fiscais e contábeis das escolas por meio da automatização de processos e controle de informações.
Em vez de precisar registrar dados manualmente, sistemas de gestão permitem uma apuração e organização de informações, favorecendo o planejamento fiscal.
Por isso, para que a contabilidade para a escola funcione da melhor forma, nada como contar com ferramentas financeiras avançadas que permitam analisar o faturamento e controlar despesas, como o sistema de gestão do PROESC.
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