Educadores que compreendem plenamente o que é neuroeducação conseguem identificar e superar barreiras no aprendizado dos alunos das suas instituições.
Por meio da inovação tecnológica foi possível unir três conhecimentos essenciais para o processo ensino aprendizagem.
Elaboramos este artigo para explicar o que é neuroeducação e ajudar profissionais de ensino, a implantar essa ciência nas escolas na qual educam.
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A neuroeducação é a união da — neurociência, psicologia e educação (pedagogia) para entender como o cérebro aprende.
A Neuroeducação é definida como uma ciência, pois tem como base de informações experimentos, observações empíricas e análises sistemáticas.
A Neurociência estuda o funcionamento do cérebro, incluindo suas estruturas, processos químicos e mecanismos de aprendizagem.
A psicologia contribui com o estudo dos processos cognitivos, emocionais e comportamentais envolvidos na aprendizagem dos alunos como indivíduos e como grupo.
A educação traz a prática pedagógica e a experiência de sala de aula para o campo da neuroeducação.
A partir desse entendimento os educadores conseguem aplicar metodologias compatíveis com as necessidades e a jornada dos alunos.
O cérebro aprende por meio de aspectos físicos e comportamentais. Conheça os principais.
A plasticidade cerebral é a capacidade do cérebro de se adaptar e reorganizar em resposta a novas experiências.
Desse modo, a plasticidade permite que o cérebro se ajuste a novos desafios, ou seja, estamos sempre abertos a novos aprendizados.
As sinapses são as conexões entre neurônios que permitem a transmissão de informações no cérebro.
A repetição e a prática ajudam na formação de sinapses e facilitam a retenção de informações.
Por isso, revisões e exercícios são tão importantes no processo de aprendizagem.
Sabe quando o professor entra na sala de aula e fala: atenção alunos! Por trás dessa frase há um conhecimento científico.
Quando prestamos atenção a algo, o córtex pré-frontal é ativado, permitindo que a informação seja processada, filtrada e armazenada.
A memória é o processo pelo qual o cérebro codifica, armazena e recupera informações.
Esse processo é dividido em:
Para que as informações sejam armazenadas a longo prazo, elas precisam ser repetidas e contextualizadas.
Estratégias como associação de conceitos e uso de exemplos práticos são eficientes para retenção dos conhecimentos adquiridos nas aulas.
Emoções positivas, como curiosidade e motivação, liberam neurotransmissores como a dopamina, que facilitam a aprendizagem.
Por outro lado, o estresse e a ansiedade podem prejudicar a capacidade de concentração e memorização.
Ambientes emocionalmente seguros e acolhedores são essenciais para um aprendizado eficaz.
O cérebro aprende melhor quando são envolvidos recursos que despertam os sentidos visuais, olfativos, auditivos e cinestésicos.
Atividades práticas, como experimentos e jogos, são exemplos de como engajar os sentidos.
Por motivos como estes, especialistas em neuroeducação recomendam que os educadores diversifiquem os métodos de ensino para atender a diferentes estilos de aprendizagem.
O sono desempenha um papel crucial na consolidação da memória e no aprendizado.
Durante o sono, o cérebro processa e organiza as informações adquiridas ao longo do dia.
A falta de sono pode prejudicar a atenção, a memória e a capacidade de resolver problemas.
Já o descanso é também conhecido como ócio produtivo. Nessa fase o aprendizado continua trabalhando em segundo plano mesmo que o aluno não perceba.
Segundo dizem, Einstein tinha o hábito de tocar violino enquanto tentava aprofundar suas teorias.
A meditação, alongamento, caminhadas e aulas de educação física são maneiras de descansar e ativar o cérebro dos alunos.
No entanto, não confundam o descanso premeditado com a distração em sala de aula.
A aprendizagem ativa envolve a participação direta do aluno no processo de ensino.
Em vez de apenas ouvir, os alunos são incentivados a discutir, praticar e aplicar o conhecimento.
Essa abordagem ativa múltiplas áreas do cérebro, incluindo o córtex pré-frontal e o hipocampo.
Atividades extracurriculares, debates, projetos e resolução de problemas são exemplos de aprendizagem ativa.
A neuroeducação defende que essa metodologia é mais eficaz do que métodos passivos, como aulas expositivas.
Separamos dicas importantes para você implantar a neuroeducação na sua instituição escolar.
A formação continuada dos professores pode ser o primeiro passo para implantar a neuroeducação nas escolas.
Os educadores precisam entender o que é neuroeducação e a partir dos princípios básicos dessa ciência essencial para a prática em sala de aula.
Para isso, ofereça regularmente cursos, workshops e palestras sobre neuroeducação. Além disso, é importante incentivar a troca de experiências entre os educadores.
A equipe capacitada garante a eficácia das práticas neuroeducativas.
O currículo deve ser revisado e adaptado para incorporar os princípios da neuroeducação nas salas de aula.
Essa ação inclui a inclusão de atividades que estimulem a atenção, a memória e a criatividade dos alunos.
Integre aulas interativas, projetos práticos, uso de tecnologias educacionais de maneira flexível para que atenda particularidade dos alunos.
A personalização do ensino é um dos pilares da neuroeducação.
Você deve ter percebido que o ambiente físico e emocional da escola influencia diretamente a aprendizagem.
Construa salas de aula bem iluminadas, organizadas e com recursos visuais que estimulem o cérebro dos alunos.
Incorpore espaços para descanso e atividades lúdicas também são importantes.
Como mencionamos, a neuroeducação tem como base experimentos comprovados pela ciência.
Por exemplo, intervalos regulares durante as aulas ajudam a manter a atenção e evitar a fadiga mental.
A aprendizagem multissensorial, que envolve visão, audição e movimento, é outra estratégia eficaz.
Além disso, técnicas como revisão espaçada e associação de conceitos facilitam a retenção de informações.
As tecnologias digitais são grandes aliadas da neuroeducação. Ferramentas como jogos educativos, gamificação e plataformas online tornam o aprendizado mais interativo.
Cabe salientar que é importante equilibrar o uso de tecnologia com atividades offline para evitar a sobrecarga cognitiva.
Leia o artigo: Quais são as regras para o uso de celulares em sala de aula
A neuroeducação sugere que a avaliação seja contínua e formativa, focada no progresso do aluno.
Tanto o feedback positivo quanto o negativo são construtivos, pois destacam os pontos fortes que devem ser mantidos e os negativos que sugerem melhorias.
Para não perder a credibilidade dos métodos de aprendizado, a neuroeducação exige monitoramento constante.
É importante avaliar regularmente o impacto das práticas neuroeducativas no aprendizado dos alunos.
Dados como desempenho acadêmico, engajamento e satisfação dos alunos devem ser analisados.
Com formação adequada, adaptação do currículo e uso de estratégias baseadas em evidências, é possível transformar a educação com a implantação da neuroeducação.
Aproveite os benefícios e evidências científicas da neurociência, da psicologia e da educação para impulsionar o aprendizado e a retenção de conhecimento.
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